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Anjo da Guarda

Angelus Custos (Original em Latim)

Títulos e Alcunhas O Protetor Celeste e Mensageiro Pessoal de Deus
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Celebrado em 02 de Outubro
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Invocado Para Proteção constante contra perigos físicos e espirituais, orientação nas decisões difíceis, consolo na solidão e para iluminar o caminho de crianças e adultos
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Locais de Devoção Embora não tenham um grande santuário físico único (pois estão em toda parte e ao lado de cada pessoa), a devoção aos Santos Anjos é central na tradição católica e ortodoxa mundial, sendo celebrada em toda a Igreja Universal
🇧🇷
Conhecido no Brasil como Anjo da Guarda, Santo Anjo, Anjinho, Protetor Celeste, Custódio

História e Significado

A devoção ao Anjo da Guarda é uma jornada fascinante através da história, da linguagem e da lei. A própria evolução do seu nome revela a profundidade da sua missão: nas escrituras hebraicas, ele é o Mal'akh ("Mensageiro"), mas também o Shomer ("Sentinela"), aquele que vigia a cidade ou o rebanho.

Os gregos chamavam-no de Phylax ("Guardião"), e os alemães usam o termo Schutzengel ("Anjo de Proteção"). Todos estes nomes apontam para uma verdade comovente: Deus não nos deixa caminhar sozinhos.

Mas foi em Roma que o título ganhou o peso que usamos hoje: Angelus Custos. No Direito Romano, Custos definia aquele que tinha responsabilidade jurídica total sobre alguém que não podia se defender sozinho. Ter um "Anjo Custódio" significa, literalmente, que a sua alma está sob a jurisdição e responsabilidade legal de um espírito celeste poderoso.

A teologia católica, refinada por São Tomás de Aquino, traz um consolo absoluto: o Anjo da Guarda nunca nos abandona. Mesmo que a pessoa se afaste de Deus ou cometa erros graves, o anjo permanece ao seu lado, protegendo-a de males piores e aguardando o momento de a reconduzir à luz.

Como pregava São Bernardo de Claraval, a presença deste guardião exige de nós três atitudes: respeito pela sua presença, devoção pela sua benevolência e confiança total na sua guarda.

A história está repleta de santos que viviam com seus anjos de forma visível. Além do famoso Padre Pio (que usava seu anjo como "correio"), temos Santa Gemma Galgani, que entregava cartas fechadas ao seu anjo. Já Santa Francisca Romana via o seu anjo constantemente ao seu lado não como um guerreiro, mas como um menino de túnica luminosa, cuja luz mudava de intensidade conforme ela rezava, servindo como uma bússola moral visível.

Até mesmo os Jesuítas levavam essa devoção tão a sério que designavam um "anjo visível" para os novos monges: um irmão mais velho cuja única função era acompanhar e proteger o novato, tornando palpável o cuidado invisível de Deus.

Como Identificar

A figura do Anjo transcende a forma humana, sendo descrita teologicamente como um espírito puro dotado de inteligência e vontade. Na arte, porém, eles ganharam formas visíveis para que possamos compreender a sua missão.

O atributo universal são as asas, símbolo da sua natureza celeste, da sua velocidade em socorrer e da sua liberdade espiritual. Diferente dos santos humanos, eles não envelhecem, apresentando sempre uma beleza atemporal.

Você encontrará três representações clássicas na arte sacra:

  • O Querubim (A Criança Alada): Muito comum na arte Barroca e para presentes infantis. Representa a pureza absoluta, a inocência e a proximidade com Deus. É a face "amável" e reconfortante da proteção divina.
  • O Jovem Guardião: Representado como um adolescente ou jovem adulto de beleza serena, muitas vezes vestindo túnicas longas. Simboliza a força, a vigília constante e a maturidade espiritual necessária para guiar uma alma durante toda a vida.
  • O Intercessor (Mãos Postas): Independente da idade (criança ou jovem), quando representado com as mãos unidas em oração, o Anjo simboliza a sua função sacerdotal: ele recolhe as nossas orações para as levar a Deus e intercede perpetuamente por nós diante do Trono.
Anjo santo, meu conselheiro, inspirai-me.
Anjo santo, meu defensor, protegei-me.
Anjo santo, meu fiel amigo, pedi por mim.
Anjo santo, meu consolador, fortificai-me.
Anjo santo, meu irmão, defendei-me.
Anjo santo, meu mestre, ensinai-me.
Anjo santo, testemunha de todas as minhas ações, purificai-me.
Anjo santo, meu auxiliar, amparai-me.
Anjo santo, meu intercessor, falai por mim.
Anjo santo, meu guia, dirigi-me.
Anjo santo, minha luz, iluminai-me.
Anjo santo, a quem Deus encarregou de conduzir-me, governai-me.

Santo Anjo do Senhor,
meu zeloso guardador,
se a ti me confiou
a piedade divina,
sempre me rege,
guarda, governa e ilumina.
Amém.

Oração Tradicional

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